No Brasil, cerca de 300 mil pessoas convivem com uma doença de difícil diagnóstico e que desencadeia problemas mais graves
O Dia Mundial do Lúpus é lembrado, hoje, nos quatro cantos do planeta como uma oportunidade de chamar a atenção da população de que se trata de uma doença silenciosa, de difícil tratamento, pouco conhecida e envolta em desinformação e preconceito. Segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), realizada em 2024, calcula-se que aproximadamente 300 mil pessoas convivem com o problema.
A dificuldade de tratamento é, sobretudo, porque seus sintomas assemelham-se a outras enfermidades. O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma condição inflamatória autoimune que pode atingir diferentes órgãos e tecidos do corpo humano. E o diagnóstico precoce é um desafio, conforme adverte José Eduardo Martinez, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).
Foto Dia do lúpus 2
A SBR adverte que a doença afeta, principalmente, as mulheres jovens e em idade reprodutiva. É uma das maiores causas de internação hospitalar entre as doenças reumáticas.